Patrus admite apoio à aliança com Márcio Lacerda
Patrus admite apoio à aliança com Marcio Lacerda
Ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome comandou, em BH, reunião da corrente petista Articulação
O ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT), admitiu neste sábado que considera a perspectiva de apoiar a aliança entre petistas e o prefeito Marcio Lacerda (PSB), para a reeleição do socialista. Ele pediu aos correligionários que trabalhem para a união do partido e o envolvimento de todos em um pleito único.
“Não estamos afastando, estamos considerando a possibilidade da aliança. Mas queremos que ela se faça envolvendo todo o partido. A posição que for majoritária tem que incorporar democraticamente a minoria”, afirmou.
Afastado do cenário político desde as eleições de 2010, quando foi candidato a vice-governador na chapa do ex-senador Hélio Costa (PMDB), Patrus é considerado essencial para que o PT firme parceria com Lacerda. Ele é o principal expoente da corrente petista Articulação, que engloba cerca de 30% da legenda. Neste sábado, a ala representada pelo ex-ministro se reuniu para iniciar o debate sobre a sucessão. Na ocasião, ficou claro o direcionamento ao apoio à dobradinha.
“Estamos abrindo o processo de debate com as bases. Queremos ouvir a militância e identificar os pontos programáticos, buscando uma sintonia com a direção nacional”, afirmou o deputado estadual André Quintão. A direção nacional já se posicionou. O presidente Rui Falcão defende a aliança com Lacerda, com o argumento de que o PSB é primordial ao PT no pleito de 2014, quando a presidente Dilma Rousseff deve tentar a reeleição.
Quintão é tido como um dos nomes cotados para integrar a chapa com Lacerda. “Nossa posição não está condicionada à escolha do vice. Caso optemos por apoiar o prefeito, a escolha do vice deve buscar a unidade do partido e o reforço de um conteúdo programático”, afirmou. Além dele, está no páreo o deputado federal Miguel Corrêa Júnior, preferido do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
Um grupo de petistas, liderado pelo vice-prefeito Roberto Carvalho ainda luta para derrotar a possibilidade de aliança. Em março, todos os grupos internos do PT se reunirão para bater o martelo sobre a sucessão. Até lá, cada corrente avalia com as bases a melhor alternativa.
Patrus Ananias pediu ontem união de todos para evitar a contaminação do pleito. “Uma questão importante para nós é a unidade do PT. Faz parte da nossa história e tradição as diferenças, o debate democrático. É fundamental que estas posições diferenciadas encontrem um espaço de diálogo, de tal maneira que uma vez tomada a decisão do partido, com a mais ampla consulta, ele todo caminhe nesta direção”, justificou.
A preocupação entre os dirigentes petistas é que Roberto carvalho seja excluído do processo sucessório ou trabalhe, nos bastidores, contra a dobradinha, se ela se efetivar. Patrus ainda disse que quer discutir um projeto para Belo Horizonte, evitando o debate apenas acerca de cargos. “Insisto neste ponto: temos que discutir conteúdos”, completou.
“Não estamos afastando, estamos considerando a possibilidade da aliança. Mas queremos que ela se faça envolvendo todo o partido. A posição que for majoritária tem que incorporar democraticamente a minoria”, afirmou.
Afastado do cenário político desde as eleições de 2010, quando foi candidato a vice-governador na chapa do ex-senador Hélio Costa (PMDB), Patrus é considerado essencial para que o PT firme parceria com Lacerda. Ele é o principal expoente da corrente petista Articulação, que engloba cerca de 30% da legenda. Neste sábado, a ala representada pelo ex-ministro se reuniu para iniciar o debate sobre a sucessão. Na ocasião, ficou claro o direcionamento ao apoio à dobradinha.
“Estamos abrindo o processo de debate com as bases. Queremos ouvir a militância e identificar os pontos programáticos, buscando uma sintonia com a direção nacional”, afirmou o deputado estadual André Quintão. A direção nacional já se posicionou. O presidente Rui Falcão defende a aliança com Lacerda, com o argumento de que o PSB é primordial ao PT no pleito de 2014, quando a presidente Dilma Rousseff deve tentar a reeleição.
Quintão é tido como um dos nomes cotados para integrar a chapa com Lacerda. “Nossa posição não está condicionada à escolha do vice. Caso optemos por apoiar o prefeito, a escolha do vice deve buscar a unidade do partido e o reforço de um conteúdo programático”, afirmou. Além dele, está no páreo o deputado federal Miguel Corrêa Júnior, preferido do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
Um grupo de petistas, liderado pelo vice-prefeito Roberto Carvalho ainda luta para derrotar a possibilidade de aliança. Em março, todos os grupos internos do PT se reunirão para bater o martelo sobre a sucessão. Até lá, cada corrente avalia com as bases a melhor alternativa.
Patrus Ananias pediu ontem união de todos para evitar a contaminação do pleito. “Uma questão importante para nós é a unidade do PT. Faz parte da nossa história e tradição as diferenças, o debate democrático. É fundamental que estas posições diferenciadas encontrem um espaço de diálogo, de tal maneira que uma vez tomada a decisão do partido, com a mais ampla consulta, ele todo caminhe nesta direção”, justificou.
A preocupação entre os dirigentes petistas é que Roberto carvalho seja excluído do processo sucessório ou trabalhe, nos bastidores, contra a dobradinha, se ela se efetivar. Patrus ainda disse que quer discutir um projeto para Belo Horizonte, evitando o debate apenas acerca de cargos. “Insisto neste ponto: temos que discutir conteúdos”, completou.
Eis que surge o terceiro e último ato da agonia petista em Belo Horizonte:
SANTO DO PAU OCO
(Renato Villaça)
Orei tanto, mas no fim levei o toco.
Era que o santo era santo do pau oco.
Orei tanto, mas no fim levei o toco.
Era que o santo era santo do pau oco.
Diziam que esse santo era forte
e tão bem intencionado...
Só não vinha dando muita sorte
“a nível” de eleitorado...
Santo que já foi perfeito,
não faz mais nenhum milagre.
Agora eu vou ter que dar um jeito
de perguntar pro padre:
“Ó senhor, porque tanta penitência?
Sou pecador, mas me sinto no calvário!
Já estou até perdendo a paciência...
De de quatro em quatro anos voltar a bancar de otário!
Orei tanto, mas no fim levei o toco.
Era que o santo era santo do pau oco.
Orei tanto, mas no fim levei o toco.
Era que o santo era santo do pau oco.
SANTO DO PAU OCO - LINK SOUNDCLOUD
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